Comunicação com espíritos / Fenômeno de voz eletrônica



A sigla EVP vem do inglês Electronic Voice Phenomena – Fenômeno de Voz Eletrônica, em português. Alguns clamam ser possível registrar imagens de espíritos em foto e vídeo. O EVP é o equivalente desse fenômeno em áudio. O fenômeno EVP é relativamente difundido na cultura pop, embora nem sempre seu nome seja dito, e já foi retratado em vários filmes. Vozes do Além trata essencialmente desse fenômeno, mas a aparição mais recente e notória do EVP na ficção aparece em Stranger Things – tanto com as ligações telefônicas impossíveis quanto com as caixas de som reproduzindo sons “fantasmagóricos”.

A natureza do som é mecânica – o som que ouvimos consiste de deslocamento do ar, em forma de ondas, que nossos ouvidos sensíveis percebem e interpretam como sons. Quando falamos uns com os outros, estamos gerando ondas sonoras que podemos ouvir e decodificar facilmente. Para um espírito, fantasma ou entidade sem presença corpórea, gerar uma onda mecânica é teoricamente muito difícil. Muito mais fácil seria, energeticamente falando, causar pequenas perturbações nos campos eletromagnéticos do que reverberações no ar. E os estudiosos do EVP sugerem que esta é a forma mais fácil de entidades desencarnadas se fazerem ouvir por nós.

O EVP consiste em captar sinais de voz entre as perturbações nos campos eletromagnéticos. Mas essas perturbações nos campos eletromagnéticos não são perceptíveis para nós. O corpo humano não é equipado com nenhum órgão capaz de senti-las (ainda bem, ou seria impossível usarmos telefones celulares, Wi-Fi, ou passar perto de antenas de rádio e televisão sem ter uma sobrecarga sensorial). Para captar EVP, é preciso usar dispositivos especiais, capazes de captar essas perturbações. Não são simples gravadores de som, pois o EVP não se manifesta como ondas sonoras, e sim equipamentos capazes de perceber flutuações eletromagnéticas. Um simples receptor AM também não deveria funcionar. Isso exigiria que a entidade comunicante conseguisse modular sua mensagem, como um aparelho de rádio. É complexo demais para um espírito, e seria virtualmente impossível saber a frequência correta para sintonizar.

Após adquirir um aparelho confiável, certifique-se que não existem ruídos de fundo. Por exemplo pessoas a falar em outro cômodo da casa ou veículos a passar na rua, etc. Se não for possível abafar esses ruídos, memorize-os de modo a que depois possa identificar quando ouvir a gravação sem os confundir com algum ruído ou voz originado pelo suposto espírito. Se necessário aponte num bloco a hora a que se deu algum ruído mais forte, por exemplo: às 13.50; passou uma motocicleta barulhenta.

Sente-se confortavelmente, não vai querer andar de um lado para o outro causando ruídos e dificultando posteriormente a identificação de algo autêntico.

Poderá no entanto ser necessária a utilização de "Ruído Branco", pois é sabido que as entidades comunicativas muitas das vezes utilizam a energia desse ruído para projectar a sua voz. Pode usar por exemplo uma ventoinha ou um rádio não sintonizado para produzir esse ruído. O importante é produzir um ruído constante. De qualquer modo, se tiver oportunidade, tente das duas formas, uma primeira sessão sem "Ruído Branco" e outra sem "Ruído Branco". Mas não faça duas sessões no mesmo dia, isso pode aborrecer a entidade e esta deixar de ser comunicativa consigo.

Comece a gravar. Em voz alta e bom som, diga a hora, data e local onde se encontra. Isto vai ajuda-lo mais tarde para poder organizar melhor os seus EVPs.

De uma forma simpática, convide algum fantasma ou fantasmas presentes a conversar consigo. Faça-o em voz alta e em bom som! Não fale em voz baixa e muito menos sussurre. Seja paciente e persistente. Diga que gostaria de lhes colocar algumas questões se eles não se importarem. Seja simpático e atue com respeito! Lembre-se que os espíritos têm sentimentos e não são coisas mas sim pessoas que não estão mais neste plano dimensional.

Depois de convidar uma entidade ou entidades a conversarem consigo, digamos 10 minutos deverão ser suficientes para que a entidade esteja preparada a estabelecer contacto, poderá começar a colocar-lhe questões.

Lembre-se que neste momento a voz da entidade não será ouvida por si, a menos claro, que possua essa faculdade, como um médium possui. Seja táctico, não coloque questões que podem enfurecer o fantasma! Por exemplo, não pergunte algo como "foi o senhor que matou os seus amigos com uma faca?". Perguntas desse género são geralmente uma má ideia.

Em vez disso, coloque questões como a idade da entidade, o nome, os nomes da sua família, porque estão ali, etc. Não pergunte algo como "Em que ano morreu?". Não! Em vez disso pergunte "Em que ano estamos?". Geralmente a resposta coincide com o ano em que a entidade faleceu. Isto porque geralmente os espíritos não sabem que estão mortos e esse género de questões poderá confundi-los ou enerva-los.

Poderá também perguntar-lhes se há alguma coisa que possa fazer por eles. É bastante comum eles procurarem ajuda das pessoas para transmitir mensagens a alguém.

Lembre-se que a voz de um fantasma pode também não ser tão perceptível quanto se espera, por isso analise bem a gravação e não a descarte imediatamente só porque não consegue ouvir nada na primeira reprodução.

Para analisar o áudio aconselhamos a utilizar um programa de computador como por exemplo o Audacity que é gratuito. Este género de programa é bastante eficiente pois é possível depurar alterações significativas nas ondas sonoras assim como filtrar frequências indesejáveis e amplificar outras.

Veja abaixo o trecho de um vídeo supostamente real de um investigador sobrenatural realizando a comunicação com um espírito.



Este trecho de vídeo foi retirado do link https://www.youtube.com/watch?v=uI3pU5JIORY&t=452s


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Comentários (1)

Dolores Marinho Vieira

Postado: 25/08/2022 - 07:56h
Avaliação: 5.0

conteúdo ótimo gostaria muito de ter um aparelho que eu pudesse me comunicar com os espíritos são muito caros amo a espiritualidade e isso

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